Perversão, neurose ou BDSM?


Quando eu inicio um submisso a ser uma de minhas cadelas, existem conflitos e dúvidas deles que os fazem sempre recuar na entrega e somente depois de eu usar meus conhecimentos adquiridos na faculdade e nos meus contatos de profissionais da área mental é que eles se soltam.
Como estou estudando o BDSM na ótica de Freud, muitos pretendentes a serem minhas cadelas ficam me questionando, rotulando-se e perguntando, sem nem mesmo terem conhecimentos básicos de psicanálise ou pior ainda, autodiagnosticando-se sem nem uma sessão de psicoterapia, mas algumas coisas é bom falar. Perversão é um termo que hoje seria parafilia, isto é, uma pessoa que troca o prazer orgástico do coito genital (Pênis-vagina) por outro tipo de prática, onde o sexo coital está totalmente descartado, em outras palavras, não se vai para a cama depois de uma sessão de sadomasoquismo, ou inversão ou podolatria, por exemplo. Vamos às perguntas mais comuns.
Li o texto sobre Freud. O que é um neurótico? E um psicótico? Onde entra o sadomasoquismo?
A diferença é a seguinte, uma pessoa que é rotulada como neurótica tem sintomas neuróticos e não conseguem se livrar deles, tipo tiques, pensamentos repetitivos, rituais, crises histéricas que impedem de levar uma vida normal na sociedade sejam na família ou no trabalho, mas na cama eles são perfeitamente normais, sexo pênis-vagina e até pode ter fantasias, como o BDSM, podolatria, inversão, feminização, mas só de brincadeira, só para apimentar a relação, no caso de gostar de chuvas também não  são consideradas perversão, tem fantasias de comer fezes, tomar urina, enfim, mas vivem sem isso para se relacionar com suas parceiras. Podem ter impotência sexual, mas veja que ele quer penetração, com uma parceira, enfim, é isso que é neurótico, pessoas que tem vida sexual saudável e dentro das normas estabelecidas pela sociedade, mas suas personalidades apresentam sintomas visíveis na vida social. Já os perversos nunca aceitam o coito pênis vagina, mas todos nós podemos ter traços dos neuróticos em nossa personalidade, ser mais obsessivo, ou ter tiques ou rituais, mas que não interferem em sua vida social.
Por Senhora do Castelo.

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