Dominando Mentes




Terminado metade do meu curso de psicologia, também terminou módulos relacionados a psicologia comportamental e de avaliação psicológica bem como testes psicológicos e dessa forma eu aprendi a avaliar com técnicas científicas comprovadamente válidas as mentes e o psicológico das pessoas e para nós do mundo BDSM uma coisa muito importante foi conhecer profundamente as técnicas do condicionamento através das teorias de Pavlov e Skinner, que para nós dominadoras está diretamente relacionada com disciplina e dominação.

Os novos paradigmas para 2017.





Esse poste será o mais importante para o ano que entra e na verdade as novas posturas da dominadora que sou e as novas regras da minha Senzala serão pautadas agora e já entrarão em vigor dia primeiro de Dezembro, por isso, é fundamental que leiam com muito cuidado.

Vontade de poder




Nietzsche escreveu depois de assistir o desfile da cavalaria ao iniciar a guerra Franco-Prussiana: “Senti pela primeira vez que a mais forte e mais nobre vontade de viver não encontra expressão em uma miserável luta pela existência, mas em uma vontade de guerra, uma vontade de poder, uma vontade de dominar”.


Para ele, o poder no sentido primário é a capacidade de fazer com que as pessoas façam o que queremos e é parte dos instintos humanos. Nietzsche vai muito mais além desse simples conceito e colocou outro termo: “vontade” de poder.

Quando eu estou quase no Domspace




Porque eu surro minhas cadelas? Existem muitas dúvidas quanto ao meu sadismo. Sempre fui sádica, dominante e depois que vem um homem com desejos fortes de se feminizar, eu radicalizo pra valer, se vai ser minha mulherzinha, minha putinha, tem que ser de fato, com hormônios femininos, sem ereções e muito menos masturbação, eca.

A super estrutura e a infra




A psicologia social mostrou o que eu sempre acreditei que os indivíduos são considerados um organismo biológico que interage no meio físico, sendo que os processos que ocorrem dentro dele são as causas de seu comportamento. Cada indivíduo traz consigo tais processos psíquicos que somente podemos conhecer através do que ele consegue passar através de seus atos, cultura e vontades, mas fundamentalmente é um ser que necessita de outros para sobreviver, não se reproduz sozinho e através de sua infraestrutura, isto é, suas necessidades básicas, cria a superestrutura, as idéias sendo um ser histórico-social e a psicologia social nasceram para servir a classe dominante.

Justiça no Castelo.


Uma das coisas que aprendi nessas décadas todas de dominação é que eu busco a justiça e trago essa palavra de Aristóteles, que fala sobre trocas iguais. Todos sabem que sou sádica e que respeito todos os limites e porque não dizer, o desejo de cada escravo que entra em minha senzala. Para tanto eu necessito de muitas coisas que são invisíveis aos que leem esse blog, coisas de bastidores que agora preciso falar.

Ter tutor ou ser tutorada. (Torturada?)


Nessas minhas décadas de prática de BDSM eu aprendi uma coisa, nunca sabemos tudo sobre BDSM, estamos sempre aprendendo e o próprio BDSM está sempre em mudança e eu poderia citar o filósofo Heráclito que diz que a verdade nunca é estática, é sempre um devir ou o contemporâneo Raul Seixas: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante a ter aquele velha opinião formada sobre tudo”.
Tudo que aprendi foi lendo, sentindo e aprendendo com quem sabia mais sobre o assunto.
Nos dias atuais eu posso ser tutora de alguém facilmente, uma dominadora ensinando ou formando outra e modéstia parte, eu não tenho tempo para todos que me procuram, tenho que ter ajuda e até para minhas próprias práticas é necessário mais que uma dominadora.
O fato é quem com tantas novas tecnologias, por exemplo, o aparelho de choque para tortura, os mais diversos meios de dominação virtual e meus conhecimentos técnicos em psicologia abriram um leque de variedades de dominação, que me fez buscar um tutor e com ele conheci que existem mais tons entre o branco e preto, existe os 50 tons de cinza.
Muitos podem querer entender ou questionar o fato de eu ser submetida ao treinamento ou as ordens de um tutor.
Em primeiro lugar ele é MEU tutor, eu não contratei um tutor, eu escravizei um tutor, ele é meu, somente quando eu o libertar ele poderá servir a outro, ninguém mais será tutorada por ele a não ser que eu mande ele fazer isso.
Segundo: Eu quem determino o que ele vai fazer, quando, onde e como. Dessa forma eu não peço ou obedeço, eu mando e aprendo.
Terceiro: Qualquer ousadia dele está implícita que será castigado, severamente, diga-se de passagem, tortura física e psicológica sem safe Word, quer dizer, é uma entrega total (TPE).        
Por fim e não somente isso, mas para não me estender muito, tudo que ele me ensina é para eu dominar os outros, ele não é usado por mim, ele me deixa melhor, mais grandiosa, mais poderosa e fica babando ao saber que tudo que ele me ensinou, será para meu prazer e se eu desejar para o prazer do outro. Ele é meu escravo, ele tem minha coleira e tem que prestar contas para sua dona. Aí de ele me decepcionar... Ou sorte dele, pois terá uma sessão totalmente gratuita. Não sou sua submissa, não sou subserviente, sou a Senhora da sua vontade. Agora, se ele vai ou não gostar é problema dele, pois eu vou gozar.
Por Senhora do Castelo.

Como uma Deusa você me seduz...



Vamos colocar as coisas em ordem nesse Blog e nas nossas conversas paralelas que tenho com quem o lê, e começo com a letra da música de um filósofo Raul Seixas, não é ironia, ele se formou em filosofia mesmo e se chama “A Maçã”: Se eu te amo e tu me amas e outro vem quando tu chamas. Como poderei te condenar? Infinita tua beleza. Como podes ficar presa que nem santa num altar? Amor só dura em liberdade. O ciúme é só vaidade. Sofro, mas eu vou te libertar...
Pois é gente, estou sendo bombardeada pela minha postura, pelas minhas ideias e por fazer o que Kant disse: “Ouse pensar”. Outros me questionam se acredito em Deus, que devo ter Deus no coração, mas já leram Voltaire? Ele foi o maior crítico a todas as religiões, mas falava: “Não acredito em nada do que fala, mas vou defender até o fim o que pensa” isso sim é que é sabedoria, aceitar as diferenças. Eu sempre fui marxista e a religião sempre foi considerada uma bengala ou um atraso para o desenvolvimento. Sempre fui católica e isso era um conflito na minha vida, fui casada pelo sagrado sacramento, mas o mundo me levou para algo que a igreja não permite e não aceita. Tenho sido muito mais estável agora que deixo de crer no que sempre tive fé, deixei de ser hipócrita. Não sou casada mais, tenho uma vida mundana, estou me formando em psicologia e olhando o mundo pela lógica, pela sabedoria. Nietzsche, o maior filósofo contemporâneo nos ensina a nos despir de todos os conceitos e preconceitos, chegando ao nada (niilismo) para construir nossas verdades em estruturas sólidas, verdades concretas e isso inclui as crenças, a religião, Deus e eu fiz isso e recomendo aqueles que vêm em meu “in Box” ficar chorando pelas suas vidas em conflito com suas ex-esposas, com bloqueios em serem minhas fêmeas, que querem ser machos e putinhas na mesma hora e no mesmo espaço... Gente! Tentem retirar os grilhões que estão te prendendo na caverna escura de Platão, venham para a luz, se a luz é Deus... Que Deus? Cristão? Alá? Thor? Ou a sabedoria racional, lógica e concreta? É fácil falar que crê em Deus e divorciar, ter amantes, se vestir como mulherzinha, ser invertida e depois me acusar de ateia...
Outra música que cantam e postam para mim é “Dona”: Não levanto, não me escondo, porque sei que és minha Dona, desses traiçoeiros. Sonhos sempre verdadeiros...

Hoje não sonho mais e acho que meus escravos devem parar de sonhar e ser real, chega de virtual ou de castelo imaginário, estou no terreno aristotélico, tudo deve ser provado, materializado, lógico e por isso vamos ser realistas, gente. Os que me conhecem sabem o quanto eu lutei para manter esse blog e minha vida com os poucos recursos que tenho, agora temos a crise econômica e meus estudos, que saem do meu bolso, na letra diz: “Teus desejos, uma ordem. Nada é nunca, nunca é não...” certamente antes era assim, mas agora meu blog tem que ter especialistas e está sendo difícil mantê-lo e como nunca cobrei nada, jamais me considerei ser pró-domme ou impedir que leiam minhas postagens, o fato é que se eu não receber mimos e doações espontâneas, tudo vai ruir, tudo vai acabar, pois ser culta e atualizada, ser uma rainha e manter um Castelo é necessário receber tributos, como toda rainha e para aqueles que cantam sobre o amor e o poder (música da Rosana), sejam bem vindos e aos que já contribuem, eu só tenho a agradecer com o feedback que consigo dar “Como uma deusa, você me mantém. E as coisas que você me diz me levam além...”

Um caso de Fetichismo de pé. (Sigmund Fred, 1914).



Este texto não foi publicado no Brasil. Freud alinha o Fetichismo, Voyeurismo e masoquismo e conclui que existe uma estrutura comum a todas essas variações da sexualidade.
A causa fundamental para explicar o fetichismo é a recusa em aceitar a falta do pênis na mãe desejada na infância e que ficou retida na memória no Id (inconsciente), “O fetichismo do pé e do calçado feminino só parece se sustentar como um símbolo, um substituto do membro adorado do tempo de infância, e depois perdido”.
Nos "Artigos sobre Metapsicologia – Os instintos (pulsões) e suas vicissidades" do mesmo ano Freud afirma, “por definição, a pulsão sadomasoquista é auto-erótica como toda pulsão...”
Devemos observar que neste texto, Freud também relata comportamento da pulsão sádica.

(Por Senhora do Castelo)

Cenas de criança de colo: Teoria de Fixação e regressão.


Quem acompanha meu Blog está percebendo que mudei meu estilo de produzir textos para algo mais didático e por isso, um texto tem haver com o anterior e isso se deve pelo fato de estar estudando psicologia, é claro, mas só desejo trazer aqui, assuntos pertinentes ao BDSM.
Pois bem, se leram os textos anteriores, viram que Freud entende a psicogêneses psicosexual (ou origens da sexualidade) através de fases do desenvolvimento das crianças na idade de 0 a 6 anos e depois dessa idade, sua sexualidade está completa, isto quer dizer que tudo que nos excita, ou é atrativo sexualmente advêm das emoções boas ou más desse período.
Quando eu falo de emoções más na infância, eu deixo claro que tais emoções más, como ódio, ciúmes e culpa não são aceitas como certas, isto é, não são emoções aceitas pelo psicológico da criança e por um mecanismo psíquico, tais emoções ou sentimentos são reprimidos inconscientemente e depois recalcados, isso significa que depois da repressão, temos o apagamento deles na memória da criança e isso se chama recalque, porque eles não foram extintos do sujeito, eles foram para uma área que Freud denomina de Id.
Até aqui, o que é importante aos leitores saberem é que quando adultos tais emoções reprimidas retorna na idade adulta como sintomas negativos para o convívio em sociedade.
Não posso entrar em detalhes nesse Blog sobre os tais retornos como sintomas, pois aqui não é um consultório de psicanálise, mas só para citar, apenas citar, quem reprimiu emoções na fase oral, por exemplo, as emoções reprimidas e recalcadas na idade de 0 a 1 ano volta com sintomas de histerismo, quem reprimiu emoções ruins na fase anal de 1 a 2 anos volta como sintomas compulsivos e por ai vai, na terceira fase denominada fálica, onde a criança descobre o prazer e o amor pela mãe, temos o complexo de Édipo e se não resolvido, o sentimento de culpa, por ter um amor incestuoso, ódio pelo pai e medo da castração é reprimido e recalcado, e isso pode explicar inúmeras perversões (termo da época de Freud) hoje chamado de parafilias.
Um adendo é dizer que parafilia não é doença, só passa a ser considerado patologia se for praticado a mais de 6 meses e interferir com a vida social da pessoa, nesse nosso caso, se impedir o relacionamento amoroso, seja com o sexo oposto ou com o mesmo sexo. Estamos falando exatamente de fetichismo e sadomasoquismo. Pois bem, se falarmos de BDSM, que é um estilo de vida consensual e racional, escolhido conscientemente, não tem nada haver com parafilia e nem com perversão, somente as idéias, o repertório que os BDSMers usam é que tem haver, mas não é doença e nem perversão, agora, se a pessoa troca literalmente o sexo pênis vagina por sadomasoquismo, ai sim é uma parafilia.
Hoje vou trazer novos termos da psicanálise para tentar compreender casos em que a emoção nessas fases foram boas e não as já citadas, que tiveram que ser inibidas ou reprimidas, mas pelo contrário.
Temos que falar em fixação e regressão, mas não estamos falando de vidas passadas, ok? Estamos falando de regredir as fases infantis da infância. Nesse novo conceito teórico, o que devemos lembrar é que nas fases citadas temos emoções que são boas, como ter o leitinho quente e doce na boca na hora da fome do bebê, ter prazer em fazer cocô quando mamãe coloca o bebê no troninho, uma sensação de realização pessoal e aqui mais um adendo. Algumas crianças, ao ter prazer em evacuar no troninho, levam seu coco para a boca e sente prazer nisso. Todos sabem que tem gente que gosta de comer fezes quando adulto, não é? Esse exemplo é ótimo para explicar o que é fixação e regressão. Pois bem, nesse caso específico, vejam que são casos raríssimos, a criança fixa esse momento de prazer em comer cocô no Id, no inconsciente e depois de adulta tem uma regressão para essa fase e vai desejar comer fezes.
Eu citei o exemplo, mas não me identifico a essas práticas, uso a palavra práticas e não comportamento para não confundirem com a teoria comportamental de Skinner, então vamos ao que eu gosto mesmo.
Meu foco é o BDSM e nesse sentido eu quero falar de sentimentos que foram bons na infância e que deram repertório a fantasias para mim e meus escravos
Existem fantasias onde o sujeito deseja ser tratado, ou punido por a imagem de uma professora severa, isso até é fácil de compreender, o libido sexual foi investido em uma professora na infância e essa emoção foi boa e ele fixou nessa fase e quando adulto regrediu.
Mas os masoquistas que querem ser absolutamente espancados, amarrados e xingados não é tão simples uma explicação por essa via.
Embora certamente tenha vários casos em que o escravo quer ser tratado como uma criança de 10 anos, como falamos, as fases vão até 6 anos, como eu poderia explicar esse menino moleque?
Na fase fálica, a criança ama a mãe, sente prazer em estar com a mãe e ele pode ter 4 anos de idade para obter a atenção da mãe, ele faz birra, provocações e por ventura ela fica brava e pode até dar umas chineladas nele.
Para algumas crianças, isso é doloroso e dá desprazer, mas para outras isso pode dar prazer, mesmo que levou as chineladas, ele sente com prazer, ele racionaliza essa "surra" transformando em algo necessário para obter a atenção da sua amada mãe.
Nesse caso específico, não explica o prazer em sentir dor ou ser masoquista, pois isso já postei em outro tópico, o masoquismo tem haver com uma ferida na célula narcísica entre a simbiose mãe e filho e na idade adulta temos uma cicatriz narcísica, mas voltando ao bebe chorão...
Pois bem, podemos entender que nessa fase, uma criança tem prazer em provocar a mãe e mesmo sendo punido por umas chineladas ele sente uma emoção boa e fixa esse momento e depois de adulto regride a essa fase e na relação amorosa com a parceira ele regride a essa fase e queira repetir tudo como era, quer se fazer de criança, provoca a "mãe" e é punido. Vou colocar um diálogo com um escravo meu para dar o exemplo, ele se chama Moleque e trocamos mensagens introduzindo na cena a tia Lia. (Minhas falas estão com letra maíscula)
NÃO TERÁ SAFE. TIRAREI SANGUE DE VC, É MUITO SÉRIO.
Moleque: Mas e se eu tiver muito marcado e ainda não chorar? Nunca fiquei assim aiiiii. Mas pra eu não sair do colo
VOCÊ PASSOU DOS LIMITES, NÃO TEREI DÓ. NÃO RESPEITA NADA E NEM NINGUÉM. ENTÃO TEREI QUE FAZER MEU PAPEL DE MÃE E DA PRÓXIMA VEZ EU TRAREI SUA TIA TAMBÉM, APANHARÁ DE NÓS DUAS...
VC ESQUECE QUEM É TUA MÃE? POIS BEM, MINHA IRMÃ, SUA TIA LIA VAI ME AJUDAR A TE ENSINAR COMO SE DEVE, AGORA VAI APANHAR DE DUAS.
Moleque: Kkkk
Lia: está rindo, Moleque, vai apanhar muito de mim também. E eu vou ganhar uma bota nova e meu kit maquiagem.
QUERO QUE SAIA SANGUE.
Lia: adoroooo. Este moleque vai aprender te respeitar.
CONTO COM VC IRMÃ.
Moleque: Apostei com a tia já. Disse que duvido kkkk
Lia: Vc falou que ia apostar e perguntou o que eu queria e isso que eu falei é o que eu quero. Vai sim seu pivete.
Moleque: Nossa . Que medo kkkk
Lia: E bom ter mesmo. Batendo neste pivete ele gritando e se esperneando querendo sair do colo da mãe dele.
Moleque inútil, idiota.
Lia: Vc vai ver,sua batata está cozinhando,seu moleque besta. 
Moleque: Então serve kkkkk
VOU ENFIAR A MÃO NA SUA CARA MOLEQUE.
Lia: Eu já vou começar a arrumar a minha mala para ir da uma sova neste merdinha. Olha ele nem vai gritar desta vez. É só ameaçar a bater e não faça um escândalo. Vai apanhar tanto e depois de ter apanhado limpa tudo, para não apanhar de novo.
Moleque: Kkkkk essa foi boa .  A empregada que limpe...
EMPREGADA? MINHA IRMÃ EU NAO SEI O QUE FIZ PARA MERECER UM TRASTE DESSES...
Moleque: Acha que me assustam? Duvido! kkkkk
            ENTÃO VAI DUVIDANDO...



Freud e a gênese do masoquismo.

Freud foi o que mais estudou e pesquisou o masoquismo e um de seus artigos ficou claro que uma das fantasias de meu escravo chamado de moleque vem de recordações da fase infantil, que ele chama de Complexo de Édipo. Nessa fase uma criança, que já tem amor pela sua mãe, está completamente submissa e dependente de “seu algoz” e receptivo a surras como corretivos e vendo como ela se sente poderosa e feliz quando bate na criança, ao se tornar adulto e for masoquista, vai querer reviver esse fantasma de estar totalmente dependente e recebendo ordens e castigos. Vamos ao diálogo, deste ser que tem 44 anos e se comporta como uma criança de 7. Sempre me pega no hotel e depois simulamos que eu o pego na escola e vamos a lanchonete. Ele pede um hambúrguer e eu salada e já inicio as humilhações: Você me envergonha na frente de todos, seu moleque. (ele fica de cabeça baixa) Vou te dar uma surra que nunca vai se esquecer. No Motel mando aos chutes tomar banho e depois inicio as torturas com ele pelado em molhado. Ele agradece. Chora, ao mesmo tempo me desafia dizendo que não doeu e eu re-inicio as surras com rasteirinha. - Terá tesão em apanhar mais?
Moleque: Claro. Esse é meu sonho. Terei a surra da minha vida? Pra nunca mais esquecer? Eu gosto disso e quero cada vez mais...
NAO TERÁ SAFE. TIRAREI SANGUE DE VC, É MUITO SÉRIO.
Moleque: Mas e se eu tiver muito marcado e ainda não chorar? Nunca fiquei assim aiiiii. Mas pra eu não sair do colo.
VOCÊ PASSOU DOS LIMITES, NÃO TEREI DÓ. NÃO RESPEITA NADA E NEM NINGUÉM. ENTÃO TEREI QUE FAZER MEU PAPEL DE MÃE E DA PRÓXIMA VEZ EU TRAREI SUA TIA TAMBÉM, APANHARÁ DE NÓS DUAS...

Por Senhora do Castelo.

Conflitos de um submisso existencialista.



Para Freud só existem três tipos de pessoas: Neuróticos, psicóticos (doidos e loucos) e perversos. Eu me considero um homem extremamente racional e tenho aversão a fracassados, que levam o fracasso para seus filhos e se perpetuam, porque eles competem com os filhos. Meu racional transforma em questão de honra vencê-los e vencê-los significa não só ser "bem sucedido", mas ser o homem para sua esposa. Fica impossível aceitar quem é perverso no sexo e normal no resto e quem é normal no sexo é neurótico no resto. E eu preciso entender meus desejos de ser invertido, ser sua escrava para a minha vida ter sentido. Não posso me transformar em uma travesti, racionalmente falando, porque seria a vitoria deles. Entende meu conflito? E eu continuo querendo e pior ainda, entregar-me a uma rainha sádica cada vez mais sem ter direitos as minhas vontades, mas realizar a sua, ser seu escravo, melhor, escrava da Senhora do Castelo. Vivo essa guerra ha 44 anos. Por isso que imploro que me transforme em sua escrava 24x7 será minha libertação e um dos meus maiores desafios, já que não tem como eu evitar. Pq gosto de dar meu rabo: Perversão? A Senhora pode explicar melhor? Explica-me vai... Porque sou perversa?
Esse escravo em especial sabe que eu sou 100% ativa e que não rola sexo papai e mamãe comigo, e ele sabe que se entregar-se 24/7 está assumindo sua perversidade ou parafilia por livre e espontânea vontade. Ele tem fatores inibitórios que o levam a um conflito e tem que lidar com isso, tem que reconhecer que nasceu para servir, isso já está bem claro desde o século XIX por Freud, uma pessoa que teve algum trauma na fase do complexo de Édipo, quando adulto será ou sadomasoquista ou fetichista. Nesse caso ele me parece os dois, quer ser travesti, mas o racional (superego) não o permite, quer ser minha escrava e ser invertido quando eu desejar usá-lo. Ótimo, pois somente através de uma pessoa dominadora alpha como eu é que pode rebaixar sua insignificância de macho e através da minha dominação, dos meus métodos, consigo baixar suas defesas racionais e transformá-lo naquilo que sua psicogênese sexual o fez, uma masoquista feminina com desejos de se submeter-se a uma mulher dominadora, talvez como uma lembrança de suas fantasias libidinosas da infância, onde foi totalmente dependente de sua mãe e agora quer reviver essa experiência comigo, isto é, ser uma criancinha totalmente indefesa em minhas mãos, ou melhor, sob meus pés e sendo usada e abusada por sua dona. Não quer ser travesti? Se entregue de corpo e alma e eu farei de você a minha putinha eterna, venha lamber minhas botas, porque é para isso que você serve e que se dane sua razão, a razão agora sou eu, eu sou sua consciência, seu desejo e seu algoz, submeta-se e pare de se lamentar. Quero seu rabo.

Por Senhora do Castelo

Respondendo a um escravo que é corno e gosta de inversão: Porque eu gosto de dar?


Essa é a pergunta mais freqüente devido eu gostar 100% de inverter meus escravos e eles se acharem homossexuais e não tem nada haver. O fato de gostar de “dar” é porque existe um prazer quando se massageia a próstata. Ponto final. Quem nunca curtiu isso é devido a fatores inibitórios de sua cultura, os latinos morrem de medo de serem taxados de gays. Falam que se sentem menos homem ou viril e quanto a inversão com feminização tem duas explicações, uma um puro fetiche de se vestir de mulher outra está ligado ao masoquismo feminino definido por Freud em um de seus artigos, que simplificando, existe no imaginário do homem uma sensação de que a mulher é submissa, usada e desejosa de ser penetrada e sendo masoquista, seria uma forma de se submeter, ou eu meter neles (risos).
Gosto de ver minha mulher dando para um macho que eu considere mais viril. Por quê?
Nos EUA se chama cuckold e aqui fantasia de corno e foi muito bem estudado por Lacan. Existe uma lembrança muito forte dos homens adultos de seu amor pela sua mãe entre 3 a 4 anos quando estão na fase fálica e se dá o complexo de Édipo. O que Lacan entende é que se por acaso o filho presencia a mãe com seu pai na cama ou por comentários deles, isso cria o desejo de ser o pai ou de ver o pai com a mãe e ele se imaginar como pai, mas somente vendo (voyer). Essa lembrança infantil pode ficar como uma fantasia erótica quando adulto. Como sua esposa ou namorada é a substituição do amor que sente pela mãe, é comum ter fantasias nesse sentido, isto é, ver a esposa transando com um macho, se for masoquista, ele entra ativamente na cena sendo um capacho da esposa ou dos dois.
Por Senhora do Castelo

Perversão, neurose ou BDSM?


Quando eu inicio um submisso a ser uma de minhas cadelas, existem conflitos e dúvidas deles que os fazem sempre recuar na entrega e somente depois de eu usar meus conhecimentos adquiridos na faculdade e nos meus contatos de profissionais da área mental é que eles se soltam.
Como estou estudando o BDSM na ótica de Freud, muitos pretendentes a serem minhas cadelas ficam me questionando, rotulando-se e perguntando, sem nem mesmo terem conhecimentos básicos de psicanálise ou pior ainda, autodiagnosticando-se sem nem uma sessão de psicoterapia, mas algumas coisas é bom falar. Perversão é um termo que hoje seria parafilia, isto é, uma pessoa que troca o prazer orgástico do coito genital (Pênis-vagina) por outro tipo de prática, onde o sexo coital está totalmente descartado, em outras palavras, não se vai para a cama depois de uma sessão de sadomasoquismo, ou inversão ou podolatria, por exemplo. Vamos às perguntas mais comuns.
Li o texto sobre Freud. O que é um neurótico? E um psicótico? Onde entra o sadomasoquismo?
A diferença é a seguinte, uma pessoa que é rotulada como neurótica tem sintomas neuróticos e não conseguem se livrar deles, tipo tiques, pensamentos repetitivos, rituais, crises histéricas que impedem de levar uma vida normal na sociedade sejam na família ou no trabalho, mas na cama eles são perfeitamente normais, sexo pênis-vagina e até pode ter fantasias, como o BDSM, podolatria, inversão, feminização, mas só de brincadeira, só para apimentar a relação, no caso de gostar de chuvas também não  são consideradas perversão, tem fantasias de comer fezes, tomar urina, enfim, mas vivem sem isso para se relacionar com suas parceiras. Podem ter impotência sexual, mas veja que ele quer penetração, com uma parceira, enfim, é isso que é neurótico, pessoas que tem vida sexual saudável e dentro das normas estabelecidas pela sociedade, mas suas personalidades apresentam sintomas visíveis na vida social. Já os perversos nunca aceitam o coito pênis vagina, mas todos nós podemos ter traços dos neuróticos em nossa personalidade, ser mais obsessivo, ou ter tiques ou rituais, mas que não interferem em sua vida social.
Por Senhora do Castelo.

Ser ou não ser? Eu transformo e será.


Não adianta ficar lutando contra seus desejos mais íntimos e proibidos pela sociedade, ou seja, podem lutar e lutar... Não conseguirão escapar daquilo que eu vou transformar. Depois que eu liberto desses preconceitos ocorre o contrário, são eles quem pede, quase imploram para acontecer e isso é porque quem domina o desejo não é racional e não se pode lutar contra o que dá prazer de verdade. O que te dá prazer vem lá de dentro e é incontrolável.
Vejamos um caso específico: “Senhora, eu sou completamente dócil e domável e quero ser domado e usado como mulher, ser abusado. A Senhora pode criar em mim um comportamento repetitivo que me faça querer ainda mais? Quero te pertencer, implorar por mais. A minha razão é que me faz evitá-la, fugir de uma relação mais profunda, é minha maior inimiga. Ajude-me a reduzir sua influencia sobre as minhas escolhas e me terá como sua puta efeminada para sempre. Lembrando que essa é uma fase de decisões gerais e definitivas na minha vida, pois quero a sua influencia cada vez mais decidindo minha vida”.
Como posso explicar de forma didática algo tão complexo? Seria um reducionismo, mas nesse blog todos esperam algo lógico e analisando de forma prática temos um escravo culto e racional ao extremo que está desejoso de se feminizar. Dentro do superego, ou seja, das pressões sociais, encontra-se forças inibidoras devido a uma necessidade de socialização de todos numa sociedade e dessa forma essas forças criam em pessoas mais racionais repugnância a comportamentos inadequados, que vão impedir um relacionamento moral cristão através da educação, que orientam para seu objetivo de procriar e ter filhos, além do papel de ser um homem masculinizado e possuir mulher, mas que podem conduzir o sujeito para um bloqueio total de seus desejos que não se enquadram na RAZAO aprendida, chegando a renunciar ao ato sexual, caso não possa realizar sua fantasia.
O que fazer nesses casos. Vejam que ele pensa em uma técnica mais cognitivo comportamental: “A Senhora pode criar em mim um comportamento repetitivo que me faça querer ainda mais?” Mas como eu disse, aqui temos duas forças contrárias, sua razão cria fatores inibitórios (superego) e seus desejos querem perverter as normas sociais e ser feminina e isso vem do inconsciente, do Id. Dessa forma, primeiro eu devo mostrar que nós somos normalmente ambíguos, temos desejos opostos ao mesmo tempo e não adiante eu ficar “criando” comportamentos, mas sim mostrando que ele tem bloqueios racionais vindo da sua cultura e que seus desejos do Id estão aprisionados, recalcados, bloqueados. Somente quando ele entender que essas forças ativas relacionadas da pulsão sexual podem muito bem ser normal, isto é, que desde sua formação sexual na infância criaram formas diferentes de obter prazer, ser invertido, ser um objeto em minha mão, ser uma massa moldável por uma mulher dominadora é que ele vai se realizar, mas não existe uma explicação tão simples, não adianta eu falar algo de causa e efeito porque necessita ser submetido a uma psicoterapia e somente ai descobrir quais são seus fantasmas que estão incomodando hoje seus desejos. O fato é o seguinte, na nossa gênese da sexualidade, podemos seguir uma forma baunilha ou sadomasoquista e isso somente se descobre quando a pessoa tem um desejo incontrolável de ser uma cadela, uma putinha nas mãos de uma sádica ou ser transformada em minha sissy totalmente submissa... Qual a resposta para isso? Se entregue a mim sem preconceitos, porque eu sei a resposta.
Por Senhora do Castelo.

Um Sonho realizado: Sou sua vadia Senhora.



Vou reproduzir uma carta que recebi e tudo é literalmente o que eles escrevem para mim, vejam.
Lembra como eu gostava. Queria dar uma de machão e você me obrigar tudo ao contrário: mandava vestir-me de calcinha e apanhava muito na cara sem dar um pio...amarrava meu pênis para traz..Me fez entender que não sirvo pra ser mais homem só um corpo inútil. Igual a senhora, eu não encontrei ninguém. Gostava quando me obrigava a vestir calcinha, vesti só para enviar uma foto. Você vestiu em mim. Não lembra? Até me deu uma de presente. Vestiu-me e mandou-me ficar com ela por baixo, uma pretinha. Depois me amarrou puxou pinto para traz e fotografou. Deu muito tapa na minha cara. Mandou-me dormir assim e não te perturbar... Que delicia aqueles tapas bem fortes. Sabe o que mais me impressionou? A forma com que você se transformou na hora que falou séria comigo. Deu os tapas na cara e me fez calar. Você é real. Estou louco pra arrumar um emprego de sua empregadinha e aí sim muda tudo para mim. Quero sofrer nas tuas mãos de novo, mas agora ser uma vadia real para a Senhora do Castelo.  Queria dar uma de machão e você me obrigar vestir calcinha novamente e a força e bater muito na cara eternamente. Bem seria dando ordens e nunca mais ser homem, amarrado a sua cama, nos pés da cama, ouvir xingamentos por meus serviços não estarem a seu gosto, todo tempo assim, como sua putinha, sua cadela, ser usada invertida quando desejar.
Conclusão: Não houve um sequer que não investi e eles sempre voltam aos meus pés, não existe ninguém como eu.

Por Senhora do Castelo.

Mundo paralelo, escravos que vão e vem.


Tudo que eu faço é com paixão, já me falaram que paixão é doença, que é patológico, sou um doente terminal? Não, e creio que ser apaixonada eternamente é bom demais e eu sou a contradição de Schopenhauer, que sempre definhou as românticas como eu. Sou uma mulher sádica, mas não quer dizer que não sou mulher e tenho emoções tão fortes como os golpes do meu chicote.
Parece mesmo que existem dois mundos, um para nossas fantasias, desejo, realizações dentro da dor, humilhação, degradação e sofrimento que somente eu consigo proporcionar para meus súditos e cadelas sem nenhum pingo de vergonha e constrangimento, e outro que eu chamo de sociedade hipócrita, mas que devo admitir, é o mundo onde se provem de títulos, capital e conforto moral, espiritual e familiar.
O mundo do desejo acontece geralmente no mundo virtual, gente se rastejando por um punhado de migalhas ou a pisada forte das minhas botas,  e no mundo concreto e confortável se dá as grandes realizações dos homens de negócio e das mulheres, quase sempre desejosas e frustradas que infernizam seus maridos não dando o prazer que seria o razoável e ai eles querem sofrer e ser adestrado no meu mundo, onde só existe lágrimas, dor e entrega e preferivelmente, entrega de suas bundas.
São sempre as mesmas perguntas, leia: “O que fazer? Como faço para ter a senhora novamente? A senhora sabe que eu gosto. Disso a senhora tem dúvida? Gostaria novamente? Queria novamente? Por que não?
Deveria deixar gravadas as respostas, porque todos vocês são cadelas. Cadelas tem vida curta e servem para ficar nos meus pés, sendo adestradas e isso dá muito trabalho e poucos ganhos, embora muito prazer em usá-las como minhas putinhas.
Diante de minha negação de nova chance é comum ouvir, leia: “E se eu tentar mudar? Tentar melhorar?”
Colocando de forma didática a situação, se conhece Freud sabe que um homem se define até os 6 anos de idade. Ou se é uma coisa ou se é outra, mas se já se mostrou um homem que vive em mundos distintos, um mundo que vive confortavelmente o seu Ideal e outro para realizar suas frustrações e recalques. Eu não sou a mãe do Édipo cadela, eu sou uma mulher de fibra, uma Domme. Uma mulher sádica é isso que sou e sempre fui, não tenho dois mundos, só o meu e se você quer que eu fique realizando suas fantasias infantis, ou curando sua ferida narcísica, está falando com a pessoa errada.
Então eu sei distinguir o que vive para mim e o que vive em um mundo paralelo, isto é, na caverna de Platão: Um idealista que só quer me iludir. Vão com seus ideais para outro palácio, porque aqui é masmorra mesmo.
Senhora do Castelo.

Sadismo a flor da pele



Freud teve seu mérito entre todos os neurologistas que tratavam histeria porque escreveu a interpretação dos sonhos, coisa que seus colegas ficaram somente na hipnose e cura pela palavra, sendo que na interpretação dos sonhos de seus clientes, chegou a resultados muito mais rápidos e precisos levando a uma melhora dos sintomas significativamente. Nessa mesma época surgia o cinema e ele disse que essa tecnologia seria a coisa mais próxima para poder representar o que se passava nas imagens oníricas de seus clientes e por isso, na faculdade temos que assistir muitos filmes, pois os cineastas mostram em imagens e sons o que nenhuma palavra pode descrever.
Uma coisa que eu gostaria de compartilhar com meus leitores desse blog é que nossa ética e moral BDSM prevê todas as práticas dentro do são seguro e consensual, mas as pessoas que escrevem para mim e estão no plano do imaginário, nem se tocam com isso, imploram ser degradados, surrados e outros até orquestram o desejo de ir muito além do aceitável em suas punições e degradação, quanto mais sórdido é o sádico, mais eles gostam e pedem por isso.
Tenho assistido muitos filmes com sadismo ao extremo e com tais provocações de masoquistas desejosos de alguém que os coloque numa situação sub-humana voluntariamente, que criam uma imagem de uma mulher sádica sem escrúpulos e extremamente violenta e cruel, resolvi escrever livremente fantasias que os filmes inspiraram a mim e a meus escravos e cadelas. Dessa forma, devo dizer que são apenas fantasias, já que nos sonhos Freud nos explica que são desejos reprimidos sendo revelados sem a tal proibição, inibição ou censura, dessa forma, não estou levando em conta o SSC de propósito.
Um dos filmes mais cruéis que assisti foi O Albergue, onde um grupo de pessoas seqüestram jovens para clientes com instintos sádicos. São retirados a força desse albergue e presos vivos numa mesa para que o sádico possa torturar, física e psicologicamente, um corpo humano vivo totalmente imóvel para que use-o como desejar, seja sexualmente, seja causar dor ou mesmo para retirar partes do corpo. Gritos e choro são ouvidos constantemente e esses corpos são dilacerados friamente com lâminas dos mais diversos tamanhos e até serra elétrica. Na mesma linha temos o filme A Presa onde um velho captura suas vítimas e, depois de sedada, amputa suas pernas, para que viva eternamente rastejando pela casa, tem que implorar para comer, para tudo, ele fica nas mãos do sádico, não conformado com tanta dor, humilhação e degradação do ser vivo, ele retira a língua para que somente possa urrar sua dor e desespero e finalmente, amputa parte de seus membros superiores, transformando-o numa espécie de Leão marinho, além de ter que rastejar, agora tem que se equilibrar para andar e é alimentado somente com peixes cru como se fosse uma foca.
Eu tenho cadelas como escravos, tenho muitos que viveram e vivem comigo e somente permito que andem de joelhos na minha casa, como cães domados, bebem e comem em tigelas no chão, são severamente punidos com chicotes, como se eu adestrasse leões, sendo que as chicotadas são para tirar o couro. Desejam ser marcados eternamente com ferro quente (Branding) com as iniciais SC sem anestesia, sem qualquer alívio para suas dores. Já presenciei esse tipo de tortura, os gritos de dor quando o ferro entra na pela é lacerante e horrível, mesmo com mordaça e o cheiro da carne fritada é indigesto, mas a expressão de sofrimento e crueldade é um gozo imensurável, imaginem se eu tenho o poder de amputar partes do corpo, castrá-los como cadelas inúteis que são ou torná-las apenas um ser rastejante eternamente aos meus pés?

Por Senhora do Castelo.

Temor e punição: Um dia com chuva dourada.

Eu estava em uma das aulas de Behaviorismo e, não sei se sabem, para condicionar ratos, os mesmos sofrem abstinência de água e ai eu tive uma ideia, não que eu tenha ratos, mas tenho cadelas, sendo assim, um rato vive bem sem água por mais de 24 horas, mas cadelas, as minhas, tem sede em intervalos bem curtos. Esses dois últimos meses eu tenho passado muito frio e urinar estava sendo uma tortura, pois mulher tem que sentar na tábua gelada e ai pensei: Uma Rainha não deve passar por nenhum sofrimento já que eu tenho cadelas, porque não condicioná-las a serem meu Toilet, e dessa forma lembrei-me da aula e dei uma ordem para uma de minhas cadelas que dorme no chão no pé da minha cama, “a partir de hoje vai tomar sopa na janta e não vai beber água até eu mandar” e coloquei mais sal do que costumo na sopa dele, deixei ele sem beber líquido até o horário de eu deitar e acordar 8 horas depois de um sono relaxante com meu escravo ali no chão frio quando acordei, chamei-o para ser o tapete dos meus pés e mandei ele fazer o desejum, sem beber nada ou comer. Dei um chute com meu pé e falei, "vai logo, sua cadela" depois de tomar e comer o que ele me preparou, ainda no chão como tapete para meus pés, dei somente sobras e migalhas do que sobrou do pão e queijo, ele implorou algo líquido, fingi que não escutei e dei outra ordem: ”vai logo, sua cadela, prepare minha higiene bucal no banheiro" e o chutei novamente, ele sempre dorme nu,  logo me chamou e se posicionou como tapete na frente da pia até eu escovar meus dentes, bochechar e cuspir, onde? hahahaha, ele abriu a boca e eu ignorei ele estava com os lábios secos, brancos, sua fala já mostrava dificuldade de falar devido a sequidão da boca eu falei que agora ele poderia beber algo muito precioso, mas se ele deixasse cair uma gota fora da sua boca, seria severamente punido abaixei sobre sua boca  e comecei a urinar, chamado de chuva dourada e imaginem o que aconteceu? Obviamente algumas gotas caíram fora da sua boca de privada.
Depois de ele engolir o que pode eu o mandei ficar em posição para ser severamente chicoteado assim que dei 25 chicotadas eu cuspi em sua cara e falei: “TERÁ PELO RESTO DO DIA MAIS DESSE LIQUIDO PARA BEBER.”
E assim foi e sempre será.

Por Senhora do Castelo.

Meu Castelo Virtuoso e Justo (Um diálogo)



- Olá Sra. Anne... Bom dia! vi que no seu perfil está escrito ''Senhora Do Castelo'' o que significa isso?
- Uma proposta que tem como base o Castelo pedagógico do Marquês de Sade, conhece?
 - Sim, eu entendi que é sádica (e muito talvez) e eu sou masoquista, claro...
- Eu me considero uma Sádica filósofa, pois gosto e busco usar o pensamento de Aristóteles. Quando você coloca que eu seja muito sádica eu te respondo que antes de ser sádica, sou virtuosa no sentido aristotélico e isso significa que sou muito moderada e equilibrada. Nem muito sádica, mas também não deixo de ser eu mesma, isto é, soberana no meu castelo. Eu faço as regras e quem deseja entrar, tem que seguir a minha moral, já que é um grupo fechado.
- Onde a Senhora é a rainha e tem escravos masoquistas?
- Bom, é um espaço com regime totalitário, portanto, somente entram os masoquistas, mas veja bem, muitos como você, que estão lendo e entrando em contato comigo, não tenho como saber se estão dentro do que espero, mas eu sou justa, existe uma justiça no meu reino. Os que querem realmente ser usados por mim saberão que podem contar com meu apoio e orientação, pois eu dou oportunidade das pessoas se encontrarem, servirem ou sofrerem sob meu chicote. Eu penso que todos que lêem meu blog estão em forma de potência e necessita de uma oportunidade de se tornarem ato, isto é, de serem masoquistas praticantes e não ficarem somente nesse plano do imaginário, entende?
- Não entendi muito bem como é que nós podemos entrar nesse castelo, ou como a senhora faz para podermos colocar em prática nossos desejos. Os escravos são adestrados à escravidão?
-Guio com mãos de ferro, sadismo e sem qualquer referência ou concepção baunilha.
-  Hummm...que lindo isso... Escravidão verdadeira...
- O BDSM é uma prática que respeita uma ética, e como deve saber ética é algo universal, diferente de moral, por exemplo, todos sabem que devem seguir o que é são, seguro e consensual, isso é ética, pois visa manter a vida do escravo, escravidão verdadeira não é nada ético.
- Mas eu discordo, de fato eu acho que na verdadeira escravidão, o escravo tem que pensar SOMENTE em apanhar e ser humilhado, em obedecer e servir, não deve pensar em outras coisas, como sexo e afins. Chegar ao ponto dele preferir SEMPRE limpar com a língua a sola das suas botas que fazer amor com a miss mundo...
- Você é livre para entrar ou não no meu Castelo, uma rainha virtuosa vai saber moderar cada ação do seu escravo, sim, desejo tudo isso, mas se eu o fizesse sem seu consentimento, sem seu desejo, estaria sendo negligente, deixaria de ser virtuosa.
- Deve ser muito lindo isso tudo... Por exemplo, se a Senhora der a permissão para que o escravo pensasse em apanhar possa se masturbar e não em outras coisas.
- Olha só, isso é algo que não é virtuoso, não acha? Apanhar sim é para isso que vocês servem e eu gosto, mas chegar a se masturbar diante de uma rainha como eu, pense nisso...
- Ah sim... Claro! Sem a surra não consegue ter orgasmos.
- Amo o BDSM por esse motivo, pelas várias perspectivas que dispõe, tenho uma cadela há 7 anos e a conheci com  19 anos, quando ela coloca calcinha não tem ereção e no instante que a tira a ereção reaparece.O  significado para ela da calcinha é entrar em transe total, ser mulher na íntegra por um simples objeto, por essas e outras não relaciono-me baunilhamente, vivo o BDSM de forma integral e só relaciono-me dessa forma.
- Ou seja, para ter qualquer tipo de relação com a Senhora o homem deve ser necessariamente muito masoquista e desejar ardentemente a escravidão, não é?
- Não, você está equivocado, sou justa, sou virtuosa porque busco saber o que é mediar, dou assistência, troco informações com outros profissionais e busco me embasar na filosofia e na moral do BDSM, dessa forma, eu sou justa, abrindo permitindo que me sirvam de acordo com as limitações de cada um, seria injusto limitar essa entrada em meu Reino.
-Sabe... Aquele tipo de escravidão que com o tempo a Sra. o adestra a se ele quiser falar, tenha que vir de joelhos, cabeça baixa, quase com os lábios no chão e pedir permissão para falar? –
Sim, este é o que almejo, por isso busco técnicas para tal.
-Que viva com o chicote pendurado no pênis... Que deseje ardentemente as surras... Que peça pra apanhar... Que a vida dele tenha sentido somente na humilhação e na escravidão. A Senhora tem uma foto onde estão indicando com o indicador as suas botas... Isso é muito forte para um masoquista como eu, rsrsr... Eu não sei se conseguiria... É complicado... Mas a minha natureza é masoquista... Não consigo viver sem isso penso que com o tempo os contextos baunilhas devam diminuir... O meu sonho de verdade é de encontrar uma mulher que necessite disso tudo tanto quanto eu... Eu PRECISO disso para viver... E só pode dar certo com uma mulher que também precise disso tudo. Uma mulher que para se excitar tenha que viver numa condição de sadismo e de escravidão
-Para tanto, meu jovem, estou aberta a possibilidades e se quer deixar de ser potência para ser ato, confie na segurança de uma Rainha que sabe o que está fazendo. Não somente excito-me com essa condição, como só permito-me gozar nela, não me realizo de outra forma.
Por Senhora do Castelo.

O Amor é o desejo do outro ( Jaques Lacan)



Essa frase é do psicanalista francês Lacan, seguidor da teoria freudiana que se baseou na obra clássica “O Banquete” de Platão.  É sempre frequente que meus escravos, cadelas como gosto de chamá-las, já que me servem somente para serem curradas por mim, sem piedade e simplesmente jogadas para o canil depois e mais nada... (risos sádicos). Mas eles querem mais, ótimo, eu digo então, me façam rainha de um reino real, sirvam-me como escravos reais, contribuam com coisas reais, eu necessito de roupas de rainha déspota que sou, créditos no celular para mandar em meus súditos, instrumentos para judiar e punir meus escravos rebelados e por ai vai, ou vão ser real ou vão ficar somente idealizando? Nunca cobrei nada financeiramente, não sou uma dominadora profissional, mas existem necessidades básicas pra manter um reino, nada é de graça e não nasci rica e nem sou ainda, pelo menos em bens materiais, porque como dominadora, sou realizada, tenho dezenas aos meus pés, que basta um Whats app pra correrem ao meu chamado.
Maquiavel já disse em seu livro “O Príncipe” que quem manda e deixa seu povo feliz é amado e é a pura verdade, eu sou amada, sem modéstia, sou adorada por meus súditos. Mesmo os que brigam, discutem e saem “brabos” com sua rainha, depois voltam rastejando ou os que não voltam e eu quero sua servidão, sei como fazê-lo voltar pra meu calabouço. Sim, tenho alguns que não posso dispensar,  gosto deles e também preciso ser saciada naquilo que não tenho no momento, depois descarto como casca de laranja chupada.
Tem um dos meus escravos que fala o tempo todo que me ama, me quer, reclama que quer algo mais, ser especial, enfim, eu digo que ele é um escravo apenas, que se contente com as sobras. Ele reclama que eu não o amo, ou que não demonstro esse amor... hahahaha eu retruco, como não, eu cuspo na sua cara, depois dou-lhe 10 bofetadas, te coloco de quatro, faço amor no seu bum bum e ainda jogo todo meu líquido delicioso na sua boca, a chuva durada e você ainda diz que eu não faço nada? Eu te inverto, torno minha cadela e quer mais o que? Amor?
Por outro lado, tem um escravinho que me da nos nervos, o bicho é escroto, cartesiano, todo certinho, tudo classificado e extremamente crítico, vive babando por mim, faz tudo que eu mando, contribui até mais do que o necessário, enfim é o mais dedicado, mas não dá o braço a torcer e esse ai jamais disse que me amava. Eu o provoquei, pois sei como ele é radical com as palavras e disse que eu estava amando-o. Nossa, ele ficou desnorteado e falou que isso seria impossível. Hehehehe, bobo, tonto, quanto mais eu humilho, mais ele se dá, enfim, o amor é o meu desejo, quem me ama faz o que for necessário para me suprir em todas minhas necessidades. Eu sou uma Rainha, Deusa e pessoas como eu não posso ficar presa a um altar como santa para ser venerada, eu tenho muito amor, muita bota pra usar chutando cadelas, muitos saltos altos para pisar no preconceito e muitos chicotes pra acertar corações valentes e por isso, contentem-se em submeter-se a mim, amem a sua rainha, dediquem-se, que serão recompensados pelos meus desprezo e sadismo e nada mais.

Por Senhora do Castelo