Como me tornei uma Senhora Sádica


Desde cedo trabalhei e comecei debaixo, isto é, numa hierarquia inferior. Como minha personalidade sempre foi forte e dominante, eu sempre tive conflitos com meus superiores, até o último escalão e já fiz muitos poderosos cederem pelo meu espírito de liderança e alguns se curvarem diante de mim, a meus pés. Conduzia do meu modo cada situação e eles faziam o que eu queria sem que percebessem de forma sutil e inteligente. Isso logo foi reconhecido e cheguei à posição de Líder e claro, fui perseguida, mas me mantive firme nos meus propósitos. Sempre tinha muito poder nas mãos e claro, muitos me idolatravam. Jamais conseguiram me derrubar.
Como nem tudo são flores, sempre que me deixava levar pelo coração me dava mal e tive tombos, mas que me fizeram ser o que sou, forte, decidida e passei a me levar mais pela razão. Tornei-me uma dominadora sádica. Amadureci e sou outra mulher com objetivos claros e mais promissores. Passei 20 anos longe da escola, mas agora voltei e vou ser psicóloga, se Deus quiser e se depender de meus esforços, serei.
Para ajudar, agora eu tenho escravos de todas as áreas e isso vai enriquecer na minha carreira por ter diversas mentes pensantes e cada uma de áreas distintas.
Sou predadora, sei contornar com facilidade conflitos que surgem nas minhas dominações. Domino todos os tipos de submissos e alguns têm receio, outros são inexperientes, novatos, mas com minha vivência como dominadora, resolvo tudo mostrando confiança, tirando dúvidas e ensinando pela mão a ficarem aos meus pés. Já dispensei escravos também. Se não dançarem minha música, ou o chicote canta ou o pé na bunda acontece, já que alguns não respeitam uma dama como se deve, mas eu sempre deixo a porta da minha senzala aberta para aqueles que reconhecem suas burradas, imploram perdão ou se redimem de alguma forma e voltam implorando para serem novamente encoleirados. Claro, escravo é um ser inferior e para quem tem sabedoria, pode compreendê-los, pois ainda são primitivos e não conseguem evoluir sem ajuda e como sou generosa, sempre acolho os que desejam realmente serem dominados, treinados e torturados para me dar satisfação e prazer.
Todos que se candidatam a me servir passam por uma seleção. Para não ter que me desgastar e explicar o óbvio com cada eu tenho o Blog e facebook, mesmo assim, não é o suficiente e tenho que reeducá-los e mostrar seu devido lugar, embaixo de meus pés, inferiores que são, submissos que devem ser e torturados para aprender.
Tudo isso cansa, mas sou insaciável, quanto mais escravos eu tenho, mais eu quero ter.


Sou uma Senhora Sádica para nunca mais sofrer ou me decepcionar com coisas banais. Sou superior, abandonei minha vida baunilha sem arrependimentos. Sendo sádica eu posso e tenho poder sobre os homens sob meu chicote e consigo superar e resolver a meu modo aqueles que me subestimam.

Deusa ou humana?


Eu seria insana se me considerasse uma Deusa, embora muitos que me procuram me chamam de Deusa ou Rainha e me idolatram, sou humana, mas não sou como a grande maioria das mulheres, porque escolhi um estilo de vida FEMDOM, que está inserido dentro do BDSM na qual existe uma dualidade de poder dado especificamente à mulher em detrimento ao homem de forma consensual e esse este estilo de vida tem relação ao meu passado, tanto de vida, como por minha natureza, sempre fui mandona. Na vida fui vítima da desigualdade social que nos assola até hoje, nasci pobre e tive que casar por conveniência, pois era assim antigamente, principalmente na minha cidade. Minha mãe era insana, também foi vitima dessa desigualdade e despreparada para ser mãe. Tão cruel comigo e irmãos, que dava a impressão que não éramos amados. Eu superei tais dificuldades e não fico me lamentando, procriei e amo meus filhos mais que tudo nesse mundo, me doei a eles como Jesus mandou amar, “agape”, um amor incondicional e eles me retribuem até hoje me chamando de “mãe maravilhosa”, porém não fico idealizando nada, sou extremamente realista e a vida me ensinou a ver o mundo como ele é realmente.
Não sou uma Deusa, mas me sinto poderosa como uma. Sem comparar, criticar ou julgar qualquer outro modo de vida que cada mulher escolheu, eu nunca aceitei e não aceito as imposições da sociedade machista e muito menos os movimentos feministas que pregam igualdade entre homens e mulheres, muito pelo contrário, para mim os homens têm que servir a mulher, ser submissos e fazer de tudo para me adorar, porque eu penso assim: “Somos nós que geramos vida, damos leite e criamos na maior parte de suas infâncias. Eu sei controlar e tê-los em minhas mãos.
Imagine que vou fazer o que a sociedade espera de uma mulher? Se eu achava que o companheiro não atendia minhas necessidades, simplesmente chutava-os e escolhia outro. Creio que posso escolher, pois tenho capacidade e cérebro suficiente. Tive três casamentos e cada rompimento foi a minha vontade. Eu decidia e eles nunca aceitavam me obedecer. Eu descartava como um copo de plástico.
Não quero me gabar, mas todos os três sofreram com minha decisão, sempre insinuaram uma possível volta, pediram perdão, mas eu me mantive firme. A primeira separação foi há 23 anos, ainda dizem me amar e me procuram, e eu digo que foi tarde para eles tomarem consciência da minha perda, pois tiveram suas chances para mudar durante o casamento, até poderiam mudar, mas nunca aceitariam o contexto a qual pertenço.


Por falar em passado, quando eu tinha cinco anos eu já era sádica e dominadora e essas lembranças são vivas na minha mente e sentimentos. Quando tinha cinco anos de idade eu brincava de casinha com minhas primas e sempre era a mamãe e já falava: - “Agora vocês têm que me obedecer, pois senão coloco de castigo. Você é uma menina muito má. De joelho no milho, já!” Geralmente eu as fazia chorar com meus gritos e castigos, uns mais cruéis que outros e não aceitava suplicas. Falava ameaçando: “Engula o choro, pois senão vão apanhar de vara de marmelo, ouviu bem? Vamos, engula agora esse choro e não me olhe assim, cabeça baixa, sua malcriada”. Era instintivo. Lembro que aos 9 anos de idade tinha uma vizinha que vinha brincar comigo e eu fazia o diabo  com ela, amarrava dizendo que ela era a bandida e eu o policial, torturava com chutes, pisadas e humilhações e ela simplesmente adorava e ai eu vi que tem gente que gosta mesmo é de sentir dor, ter prazer na dor e eu gostava era mesmo de infligir dor de forma intensa em quem eu podia e para quem eu queria e como tinha gente assim, pra minha sorte.

APRESENTAÇÃO



Bem vindo ao meu Castelo, desde a minha infância gostava de brincar de Rainha e sempre sonhei em ter um castelo. Agora com esse Blog sou a Senhora do Castelo e desde que comecei minha vida no BDSM como Dominadora Sádica, eu posto textos com figuras relacionadas, tanto as minhas práticas, quanto a minha filosofia de vida, pois BDSM é uma filosofia, um estilo de vida. Para quem já conheceu esse blog, verá que estou fazendo mudanças, muitas coisas mudaram na minha vida e não poderia mais ser como era antes, meu discurso mudou e por isso essa nova apresentação.
Para quem não sabe o que é BDSM, é uma sigla que representa uma nova e maravilhosa possibilidade de ampliar nossa sexualidade e nossos relacionamentos de uma forma sadia, segura e consensual, que respeita os limites de cada um, inclusive os meus, usando e abusando de fantasias que estão adormecidas em nossa mente, buscando especificamente a excitação e o prazer. Cada letra significa um tipo de prática e também temos as combinações das letras, por exemplo:
 B&D (Bondage e Disciplina) – Disciplina significa restrição psicológica, tal qual, controle, treinamento e punição não física. Bondage palavra em inglês que significa imobilização, pessoas que gostam de serem amarradas, algemadas por um dominador, mas também significa escravidão. D&S (Dominação e submissão) – troca de poderes consensuais entre o casal. Isso quer dizer que nessa prática, um tem o poder de dominar o outro, que se submete aos desejos do top. S&M – Sadismo e masoquismo. Nesse caso, são pessoas que além de se entregar como submisso sentem prazer sexual em bater ou humilhar (sádico) e o outro de apanhar, envolvendo o ato real, não simulado de ser humilhado, espancado, atado ou de outra forma submetido a sofrimento. Denominamos “erotização da dor”.
                Não é doença e nem crime, se a prática respeitar três regras básicas: São Seguro e Consensual, divulgada pela Associação Nacional do Couro (EUA, Califórnia) que está implícito os limites dos praticantes, separando a Ilusão da realidade (Calligaris, Crônicas do individualismo Cotidiano, Brasil, 1996)
Estou me formando em psicologia e pretendo separar minha vida profissional do mundo BDSM como a maioria das pessoas sensatas fazem, aqui sou totalmente, 100% ativa e sádica dominadora e certamente meus conhecimentos em filosofia e técnicas de psicologia vão aparecer nas minhas postagens. Terminei meu módulo de filosofia e continuei com grupos de estudos e identifiquei-me com muitos pensadores, como o Marques de Sade e sua filosofia Libertina; Nietzsche e sua postura de além do homem e finalmente a que mais domino Aristóteles, porque eu creio na sua filosofia por completo e sigo suas idéias, ajudo os submissos em potencial e se tornarem reais (ato), não fico na linha idealista, isto é, as coisas para mim são reais, sou uma dominadora real e quero escravos reais e através das minhas postagens, poderão se encontrarem, tirar dúvidas e me conhecerem.
Por fim, meu objetivo para esse ano de 2016. Quero viver discretamente como rainha absoluta no meu reino, isso significa que aqueles que desejarem serem meus escravos têm que seguir as minhas condições e jamais vou interferir nas suas vidas privadas. Minhas regras são claras e objetivas. Quem for meu escravo, terá que se entregar de corpo e alma, mas dentro dos limites colocados, quem manda é eu, serei totalmente soberana, não aceitarei nenhuma mentira, pois essa entrega deve ser baseada na confiança de ambas as partes.
Depois de encoleirado (escravizado) exijo respeito, servidão, entrega e fidelidade, já que são submissos. Não venham exigindo coisas de mim ou pedindo para eu fazer isso ou aquilo, não sou uma profissional, quero ter uma vida onde a supremacia feminina é o que conta e mesmo depois de uma sessão, sempre me dirigirá como sua dona e rainha, com a etiqueta que manda o BDSM. Então, os que se candidatarem a mim, já sabem que eu sou verdadeiramente sádica, não vou abrir exceções, e isso não é um, teatrinho que você vem buscar uma fantasia, isso aqui é real.
A propósito, devido tantas mudanças na minha vida e nas minhas experiências somado as evoluções tecnológicas, hoje eu tenho um tutor no BDSM e um preceptor na minha formação acadêmica e por isso serão bem vindo os que vão contribuir de forma produtiva na manutenção do nosso estilo de vida, da Rainha e do Blog, que trará sempre textos do que existir de mais recente e eficiente nesse campo, além de textos explicativos dos nossos encontros.
Sejam bem vindos ao meu Castelo Filosófico.

Por Senhora do Castelo