Quando eu estou quase no Domspace




Porque eu surro minhas cadelas? Existem muitas dúvidas quanto ao meu sadismo. Sempre fui sádica, dominante e depois que vem um homem com desejos fortes de se feminizar, eu radicalizo pra valer, se vai ser minha mulherzinha, minha putinha, tem que ser de fato, com hormônios femininos, sem ereções e muito menos masturbação, eca.

A super estrutura e a infra




A psicologia social mostrou o que eu sempre acreditei que os indivíduos são considerados um organismo biológico que interage no meio físico, sendo que os processos que ocorrem dentro dele são as causas de seu comportamento. Cada indivíduo traz consigo tais processos psíquicos que somente podemos conhecer através do que ele consegue passar através de seus atos, cultura e vontades, mas fundamentalmente é um ser que necessita de outros para sobreviver, não se reproduz sozinho e através de sua infraestrutura, isto é, suas necessidades básicas, cria a superestrutura, as idéias sendo um ser histórico-social e a psicologia social nasceram para servir a classe dominante.

Justiça no Castelo.


Uma das coisas que aprendi nessas décadas todas de dominação é que eu busco a justiça e trago essa palavra de Aristóteles, que fala sobre trocas iguais. Todos sabem que sou sádica e que respeito todos os limites e porque não dizer, o desejo de cada escravo que entra em minha senzala. Para tanto eu necessito de muitas coisas que são invisíveis aos que leem esse blog, coisas de bastidores que agora preciso falar.

Ter tutor ou ser tutorada. (Torturada?)


Nessas minhas décadas de prática de BDSM eu aprendi uma coisa, nunca sabemos tudo sobre BDSM, estamos sempre aprendendo e o próprio BDSM está sempre em mudança e eu poderia citar o filósofo Heráclito que diz que a verdade nunca é estática, é sempre um devir ou o contemporâneo Raul Seixas: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante a ter aquele velha opinião formada sobre tudo”.
Tudo que aprendi foi lendo, sentindo e aprendendo com quem sabia mais sobre o assunto.
Nos dias atuais eu posso ser tutora de alguém facilmente, uma dominadora ensinando ou formando outra e modéstia parte, eu não tenho tempo para todos que me procuram, tenho que ter ajuda e até para minhas próprias práticas é necessário mais que uma dominadora.
O fato é quem com tantas novas tecnologias, por exemplo, o aparelho de choque para tortura, os mais diversos meios de dominação virtual e meus conhecimentos técnicos em psicologia abriram um leque de variedades de dominação, que me fez buscar um tutor e com ele conheci que existem mais tons entre o branco e preto, existe os 50 tons de cinza.
Muitos podem querer entender ou questionar o fato de eu ser submetida ao treinamento ou as ordens de um tutor.
Em primeiro lugar ele é MEU tutor, eu não contratei um tutor, eu escravizei um tutor, ele é meu, somente quando eu o libertar ele poderá servir a outro, ninguém mais será tutorada por ele a não ser que eu mande ele fazer isso.
Segundo: Eu quem determino o que ele vai fazer, quando, onde e como. Dessa forma eu não peço ou obedeço, eu mando e aprendo.
Terceiro: Qualquer ousadia dele está implícita que será castigado, severamente, diga-se de passagem, tortura física e psicológica sem safe Word, quer dizer, é uma entrega total (TPE).        
Por fim e não somente isso, mas para não me estender muito, tudo que ele me ensina é para eu dominar os outros, ele não é usado por mim, ele me deixa melhor, mais grandiosa, mais poderosa e fica babando ao saber que tudo que ele me ensinou, será para meu prazer e se eu desejar para o prazer do outro. Ele é meu escravo, ele tem minha coleira e tem que prestar contas para sua dona. Aí de ele me decepcionar... Ou sorte dele, pois terá uma sessão totalmente gratuita. Não sou sua submissa, não sou subserviente, sou a Senhora da sua vontade. Agora, se ele vai ou não gostar é problema dele, pois eu vou gozar.
Por Senhora do Castelo.