Dominando Mentes




Terminado metade do meu curso de psicologia, também terminou módulos relacionados a psicologia comportamental e de avaliação psicológica bem como testes psicológicos e dessa forma eu aprendi a avaliar com técnicas científicas comprovadamente válidas as mentes e o psicológico das pessoas e para nós do mundo BDSM uma coisa muito importante foi conhecer profundamente as técnicas do condicionamento através das teorias de Pavlov e Skinner, que para nós dominadoras está diretamente relacionada com disciplina e dominação.

Os novos paradigmas para 2017.





Esse poste será o mais importante para o ano que entra e na verdade as novas posturas da dominadora que sou e as novas regras da minha Senzala serão pautadas agora e já entrarão em vigor dia primeiro de Dezembro, por isso, é fundamental que leiam com muito cuidado.

Vontade de poder




Nietzsche escreveu depois de assistir o desfile da cavalaria ao iniciar a guerra Franco-Prussiana: “Senti pela primeira vez que a mais forte e mais nobre vontade de viver não encontra expressão em uma miserável luta pela existência, mas em uma vontade de guerra, uma vontade de poder, uma vontade de dominar”.


Para ele, o poder no sentido primário é a capacidade de fazer com que as pessoas façam o que queremos e é parte dos instintos humanos. Nietzsche vai muito mais além desse simples conceito e colocou outro termo: “vontade” de poder.

Quando eu estou quase no Domspace




Porque eu surro minhas cadelas? Existem muitas dúvidas quanto ao meu sadismo. Sempre fui sádica, dominante e depois que vem um homem com desejos fortes de se feminizar, eu radicalizo pra valer, se vai ser minha mulherzinha, minha putinha, tem que ser de fato, com hormônios femininos, sem ereções e muito menos masturbação, eca.

A super estrutura e a infra




A psicologia social mostrou o que eu sempre acreditei que os indivíduos são considerados um organismo biológico que interage no meio físico, sendo que os processos que ocorrem dentro dele são as causas de seu comportamento. Cada indivíduo traz consigo tais processos psíquicos que somente podemos conhecer através do que ele consegue passar através de seus atos, cultura e vontades, mas fundamentalmente é um ser que necessita de outros para sobreviver, não se reproduz sozinho e através de sua infraestrutura, isto é, suas necessidades básicas, cria a superestrutura, as idéias sendo um ser histórico-social e a psicologia social nasceram para servir a classe dominante.

Justiça no Castelo.


Uma das coisas que aprendi nessas décadas todas de dominação é que eu busco a justiça e trago essa palavra de Aristóteles, que fala sobre trocas iguais. Todos sabem que sou sádica e que respeito todos os limites e porque não dizer, o desejo de cada escravo que entra em minha senzala. Para tanto eu necessito de muitas coisas que são invisíveis aos que leem esse blog, coisas de bastidores que agora preciso falar.

Ter tutor ou ser tutorada. (Torturada?)


Nessas minhas décadas de prática de BDSM eu aprendi uma coisa, nunca sabemos tudo sobre BDSM, estamos sempre aprendendo e o próprio BDSM está sempre em mudança e eu poderia citar o filósofo Heráclito que diz que a verdade nunca é estática, é sempre um devir ou o contemporâneo Raul Seixas: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante a ter aquele velha opinião formada sobre tudo”.
Tudo que aprendi foi lendo, sentindo e aprendendo com quem sabia mais sobre o assunto.
Nos dias atuais eu posso ser tutora de alguém facilmente, uma dominadora ensinando ou formando outra e modéstia parte, eu não tenho tempo para todos que me procuram, tenho que ter ajuda e até para minhas próprias práticas é necessário mais que uma dominadora.
O fato é quem com tantas novas tecnologias, por exemplo, o aparelho de choque para tortura, os mais diversos meios de dominação virtual e meus conhecimentos técnicos em psicologia abriram um leque de variedades de dominação, que me fez buscar um tutor e com ele conheci que existem mais tons entre o branco e preto, existe os 50 tons de cinza.
Muitos podem querer entender ou questionar o fato de eu ser submetida ao treinamento ou as ordens de um tutor.
Em primeiro lugar ele é MEU tutor, eu não contratei um tutor, eu escravizei um tutor, ele é meu, somente quando eu o libertar ele poderá servir a outro, ninguém mais será tutorada por ele a não ser que eu mande ele fazer isso.
Segundo: Eu quem determino o que ele vai fazer, quando, onde e como. Dessa forma eu não peço ou obedeço, eu mando e aprendo.
Terceiro: Qualquer ousadia dele está implícita que será castigado, severamente, diga-se de passagem, tortura física e psicológica sem safe Word, quer dizer, é uma entrega total (TPE).        
Por fim e não somente isso, mas para não me estender muito, tudo que ele me ensina é para eu dominar os outros, ele não é usado por mim, ele me deixa melhor, mais grandiosa, mais poderosa e fica babando ao saber que tudo que ele me ensinou, será para meu prazer e se eu desejar para o prazer do outro. Ele é meu escravo, ele tem minha coleira e tem que prestar contas para sua dona. Aí de ele me decepcionar... Ou sorte dele, pois terá uma sessão totalmente gratuita. Não sou sua submissa, não sou subserviente, sou a Senhora da sua vontade. Agora, se ele vai ou não gostar é problema dele, pois eu vou gozar.
Por Senhora do Castelo.

Como uma Deusa você me seduz...



Vamos colocar as coisas em ordem nesse Blog e nas nossas conversas paralelas que tenho com quem o lê, e começo com a letra da música de um filósofo Raul Seixas, não é ironia, ele se formou em filosofia mesmo e se chama “A Maçã”: Se eu te amo e tu me amas e outro vem quando tu chamas. Como poderei te condenar? Infinita tua beleza. Como podes ficar presa que nem santa num altar? Amor só dura em liberdade. O ciúme é só vaidade. Sofro, mas eu vou te libertar...
Pois é gente, estou sendo bombardeada pela minha postura, pelas minhas ideias e por fazer o que Kant disse: “Ouse pensar”. Outros me questionam se acredito em Deus, que devo ter Deus no coração, mas já leram Voltaire? Ele foi o maior crítico a todas as religiões, mas falava: “Não acredito em nada do que fala, mas vou defender até o fim o que pensa” isso sim é que é sabedoria, aceitar as diferenças. Eu sempre fui marxista e a religião sempre foi considerada uma bengala ou um atraso para o desenvolvimento. Sempre fui católica e isso era um conflito na minha vida, fui casada pelo sagrado sacramento, mas o mundo me levou para algo que a igreja não permite e não aceita. Tenho sido muito mais estável agora que deixo de crer no que sempre tive fé, deixei de ser hipócrita. Não sou casada mais, tenho uma vida mundana, estou me formando em psicologia e olhando o mundo pela lógica, pela sabedoria. Nietzsche, o maior filósofo contemporâneo nos ensina a nos despir de todos os conceitos e preconceitos, chegando ao nada (niilismo) para construir nossas verdades em estruturas sólidas, verdades concretas e isso inclui as crenças, a religião, Deus e eu fiz isso e recomendo aqueles que vêm em meu “in Box” ficar chorando pelas suas vidas em conflito com suas ex-esposas, com bloqueios em serem minhas fêmeas, que querem ser machos e putinhas na mesma hora e no mesmo espaço... Gente! Tentem retirar os grilhões que estão te prendendo na caverna escura de Platão, venham para a luz, se a luz é Deus... Que Deus? Cristão? Alá? Thor? Ou a sabedoria racional, lógica e concreta? É fácil falar que crê em Deus e divorciar, ter amantes, se vestir como mulherzinha, ser invertida e depois me acusar de ateia...
Outra música que cantam e postam para mim é “Dona”: Não levanto, não me escondo, porque sei que és minha Dona, desses traiçoeiros. Sonhos sempre verdadeiros...

Hoje não sonho mais e acho que meus escravos devem parar de sonhar e ser real, chega de virtual ou de castelo imaginário, estou no terreno aristotélico, tudo deve ser provado, materializado, lógico e por isso vamos ser realistas, gente. Os que me conhecem sabem o quanto eu lutei para manter esse blog e minha vida com os poucos recursos que tenho, agora temos a crise econômica e meus estudos, que saem do meu bolso, na letra diz: “Teus desejos, uma ordem. Nada é nunca, nunca é não...” certamente antes era assim, mas agora meu blog tem que ter especialistas e está sendo difícil mantê-lo e como nunca cobrei nada, jamais me considerei ser pró-domme ou impedir que leiam minhas postagens, o fato é que se eu não receber mimos e doações espontâneas, tudo vai ruir, tudo vai acabar, pois ser culta e atualizada, ser uma rainha e manter um Castelo é necessário receber tributos, como toda rainha e para aqueles que cantam sobre o amor e o poder (música da Rosana), sejam bem vindos e aos que já contribuem, eu só tenho a agradecer com o feedback que consigo dar “Como uma deusa, você me mantém. E as coisas que você me diz me levam além...”

Um caso de Fetichismo de pé. (Sigmund Fred, 1914).



Este texto não foi publicado no Brasil. Freud alinha o Fetichismo, Voyeurismo e masoquismo e conclui que existe uma estrutura comum a todas essas variações da sexualidade.
A causa fundamental para explicar o fetichismo é a recusa em aceitar a falta do pênis na mãe desejada na infância e que ficou retida na memória no Id (inconsciente), “O fetichismo do pé e do calçado feminino só parece se sustentar como um símbolo, um substituto do membro adorado do tempo de infância, e depois perdido”.
Nos "Artigos sobre Metapsicologia – Os instintos (pulsões) e suas vicissidades" do mesmo ano Freud afirma, “por definição, a pulsão sadomasoquista é auto-erótica como toda pulsão...”
Devemos observar que neste texto, Freud também relata comportamento da pulsão sádica.

(Por Senhora do Castelo)

Cenas de criança de colo: Teoria de Fixação e regressão.


Quem acompanha meu Blog está percebendo que mudei meu estilo de produzir textos para algo mais didático e por isso, um texto tem haver com o anterior e isso se deve pelo fato de estar estudando psicologia, é claro, mas só desejo trazer aqui, assuntos pertinentes ao BDSM.
Pois bem, se leram os textos anteriores, viram que Freud entende a psicogêneses psicosexual (ou origens da sexualidade) através de fases do desenvolvimento das crianças na idade de 0 a 6 anos e depois dessa idade, sua sexualidade está completa, isto quer dizer que tudo que nos excita, ou é atrativo sexualmente advêm das emoções boas ou más desse período.
Quando eu falo de emoções más na infância, eu deixo claro que tais emoções más, como ódio, ciúmes e culpa não são aceitas como certas, isto é, não são emoções aceitas pelo psicológico da criança e por um mecanismo psíquico, tais emoções ou sentimentos são reprimidos inconscientemente e depois recalcados, isso significa que depois da repressão, temos o apagamento deles na memória da criança e isso se chama recalque, porque eles não foram extintos do sujeito, eles foram para uma área que Freud denomina de Id.
Até aqui, o que é importante aos leitores saberem é que quando adultos tais emoções reprimidas retorna na idade adulta como sintomas negativos para o convívio em sociedade.
Não posso entrar em detalhes nesse Blog sobre os tais retornos como sintomas, pois aqui não é um consultório de psicanálise, mas só para citar, apenas citar, quem reprimiu emoções na fase oral, por exemplo, as emoções reprimidas e recalcadas na idade de 0 a 1 ano volta com sintomas de histerismo, quem reprimiu emoções ruins na fase anal de 1 a 2 anos volta como sintomas compulsivos e por ai vai, na terceira fase denominada fálica, onde a criança descobre o prazer e o amor pela mãe, temos o complexo de Édipo e se não resolvido, o sentimento de culpa, por ter um amor incestuoso, ódio pelo pai e medo da castração é reprimido e recalcado, e isso pode explicar inúmeras perversões (termo da época de Freud) hoje chamado de parafilias.
Um adendo é dizer que parafilia não é doença, só passa a ser considerado patologia se for praticado a mais de 6 meses e interferir com a vida social da pessoa, nesse nosso caso, se impedir o relacionamento amoroso, seja com o sexo oposto ou com o mesmo sexo. Estamos falando exatamente de fetichismo e sadomasoquismo. Pois bem, se falarmos de BDSM, que é um estilo de vida consensual e racional, escolhido conscientemente, não tem nada haver com parafilia e nem com perversão, somente as idéias, o repertório que os BDSMers usam é que tem haver, mas não é doença e nem perversão, agora, se a pessoa troca literalmente o sexo pênis vagina por sadomasoquismo, ai sim é uma parafilia.
Hoje vou trazer novos termos da psicanálise para tentar compreender casos em que a emoção nessas fases foram boas e não as já citadas, que tiveram que ser inibidas ou reprimidas, mas pelo contrário.
Temos que falar em fixação e regressão, mas não estamos falando de vidas passadas, ok? Estamos falando de regredir as fases infantis da infância. Nesse novo conceito teórico, o que devemos lembrar é que nas fases citadas temos emoções que são boas, como ter o leitinho quente e doce na boca na hora da fome do bebê, ter prazer em fazer cocô quando mamãe coloca o bebê no troninho, uma sensação de realização pessoal e aqui mais um adendo. Algumas crianças, ao ter prazer em evacuar no troninho, levam seu coco para a boca e sente prazer nisso. Todos sabem que tem gente que gosta de comer fezes quando adulto, não é? Esse exemplo é ótimo para explicar o que é fixação e regressão. Pois bem, nesse caso específico, vejam que são casos raríssimos, a criança fixa esse momento de prazer em comer cocô no Id, no inconsciente e depois de adulta tem uma regressão para essa fase e vai desejar comer fezes.
Eu citei o exemplo, mas não me identifico a essas práticas, uso a palavra práticas e não comportamento para não confundirem com a teoria comportamental de Skinner, então vamos ao que eu gosto mesmo.
Meu foco é o BDSM e nesse sentido eu quero falar de sentimentos que foram bons na infância e que deram repertório a fantasias para mim e meus escravos
Existem fantasias onde o sujeito deseja ser tratado, ou punido por a imagem de uma professora severa, isso até é fácil de compreender, o libido sexual foi investido em uma professora na infância e essa emoção foi boa e ele fixou nessa fase e quando adulto regrediu.
Mas os masoquistas que querem ser absolutamente espancados, amarrados e xingados não é tão simples uma explicação por essa via.
Embora certamente tenha vários casos em que o escravo quer ser tratado como uma criança de 10 anos, como falamos, as fases vão até 6 anos, como eu poderia explicar esse menino moleque?
Na fase fálica, a criança ama a mãe, sente prazer em estar com a mãe e ele pode ter 4 anos de idade para obter a atenção da mãe, ele faz birra, provocações e por ventura ela fica brava e pode até dar umas chineladas nele.
Para algumas crianças, isso é doloroso e dá desprazer, mas para outras isso pode dar prazer, mesmo que levou as chineladas, ele sente com prazer, ele racionaliza essa "surra" transformando em algo necessário para obter a atenção da sua amada mãe.
Nesse caso específico, não explica o prazer em sentir dor ou ser masoquista, pois isso já postei em outro tópico, o masoquismo tem haver com uma ferida na célula narcísica entre a simbiose mãe e filho e na idade adulta temos uma cicatriz narcísica, mas voltando ao bebe chorão...
Pois bem, podemos entender que nessa fase, uma criança tem prazer em provocar a mãe e mesmo sendo punido por umas chineladas ele sente uma emoção boa e fixa esse momento e depois de adulto regride a essa fase e na relação amorosa com a parceira ele regride a essa fase e queira repetir tudo como era, quer se fazer de criança, provoca a "mãe" e é punido. Vou colocar um diálogo com um escravo meu para dar o exemplo, ele se chama Moleque e trocamos mensagens introduzindo na cena a tia Lia. (Minhas falas estão com letra maíscula)
NÃO TERÁ SAFE. TIRAREI SANGUE DE VC, É MUITO SÉRIO.
Moleque: Mas e se eu tiver muito marcado e ainda não chorar? Nunca fiquei assim aiiiii. Mas pra eu não sair do colo
VOCÊ PASSOU DOS LIMITES, NÃO TEREI DÓ. NÃO RESPEITA NADA E NEM NINGUÉM. ENTÃO TEREI QUE FAZER MEU PAPEL DE MÃE E DA PRÓXIMA VEZ EU TRAREI SUA TIA TAMBÉM, APANHARÁ DE NÓS DUAS...
VC ESQUECE QUEM É TUA MÃE? POIS BEM, MINHA IRMÃ, SUA TIA LIA VAI ME AJUDAR A TE ENSINAR COMO SE DEVE, AGORA VAI APANHAR DE DUAS.
Moleque: Kkkk
Lia: está rindo, Moleque, vai apanhar muito de mim também. E eu vou ganhar uma bota nova e meu kit maquiagem.
QUERO QUE SAIA SANGUE.
Lia: adoroooo. Este moleque vai aprender te respeitar.
CONTO COM VC IRMÃ.
Moleque: Apostei com a tia já. Disse que duvido kkkk
Lia: Vc falou que ia apostar e perguntou o que eu queria e isso que eu falei é o que eu quero. Vai sim seu pivete.
Moleque: Nossa . Que medo kkkk
Lia: E bom ter mesmo. Batendo neste pivete ele gritando e se esperneando querendo sair do colo da mãe dele.
Moleque inútil, idiota.
Lia: Vc vai ver,sua batata está cozinhando,seu moleque besta. 
Moleque: Então serve kkkkk
VOU ENFIAR A MÃO NA SUA CARA MOLEQUE.
Lia: Eu já vou começar a arrumar a minha mala para ir da uma sova neste merdinha. Olha ele nem vai gritar desta vez. É só ameaçar a bater e não faça um escândalo. Vai apanhar tanto e depois de ter apanhado limpa tudo, para não apanhar de novo.
Moleque: Kkkkk essa foi boa .  A empregada que limpe...
EMPREGADA? MINHA IRMÃ EU NAO SEI O QUE FIZ PARA MERECER UM TRASTE DESSES...
Moleque: Acha que me assustam? Duvido! kkkkk
            ENTÃO VAI DUVIDANDO...