Usando a psicologia educacional no BDSM.

Para quem não sabe, o curso de psicologia aborda a educação, quer dizer, estou me formando também para ser professora e tenho matérias relacionadas a isso, como as teorias de conhecimento de Jean Piaget, um biólogo que contribuiu com suas observações a método científico. Uma das possibilidades de usar tais conhecimentos no BDSM é a prática de Role Play, mais especificamente a do age-play na qual submisso que tem fantasias de ser dominado numa cena onde eu sou uma professora rígida e cruel e ele um aluno de 10 anos indisciplinado que precisa ser castigado: “ah, garotinho, você não fez a lição como mandei. Vai ser castigado severamente, pois a professora quer o seu bem...” o resto fica para suas imaginações.
Obviamente eu somente aproveito da aula o que não se deve fazer como uma professora, isto é, ser cruel, surrar seus alunos, ser intransigente e por ai vai, mas no BDSM é justamente isso que querem, mas voltando a Piaget, que descreve as etapas mentais onde cada indivíduo aprende o conhecimento, que vai da tenra idade até 12 a 14 anos, tem as duas últimas que quero abordar. Ao estar próximo da capacidade máxima do desenvolvimento do pensamento, ele classifica em pensamento concreto, que seriam as pessoas que conseguem pensar somente naquilo que podem ver, sentir e tocar, sendo bastante simplista, porque o objetivo é pegar somente a idéia da coisa. O último estágio é o pensamento lógico abstrato, onde o indivíduo tem capacidade de pensar além do obvio, ver e raciocinar além do mundo real e visível e o exemplo mais direto são as pessoas que compreendem a arte abstrata.
Trazendo isso para o mundo BDSM, que temos o lado concreto, as surras, inversão, podolatria e xingamentos, isto é, a prática em si, também temos o imaginário que é totalmente abstrato e necessitamos abrir nossa mente para isso. Não é raro que um submisso crie uma imagem de mim como Dominadora cruel e impiedosamente sádica ou que fale que sou a perfeição de macho que eles desejam se entregar e para tanto eu tento entrar na criação das suas fantasias e ser o mais real possível na prática. Os melhores momentos são quando temos esse momento de abstração, de criação de uma imagem, mas quero deixar bem claro que eu não sou um personagem e para mim não é uma cena, embora eles ficam pensando que eu posso ser uma mulher comum, com seus anseios e repressões, eu já fui, agora me libertei.
Ao constatarem que me apresento como um verdadeiro macho, uma mulher que tem realmente um macho por dentro, eles tremem ao sentirem-se despidos de seus preconceitos e sua masculinidade e se entregam como fêmeas no cio, com desejos antes represados e se abrem completamente sem máscaras, sem representar e tornam-se submissas totalmente entregues aos meus desejos e prazeres. Manipulo-as como me convém, torturo se me dá vontade e gozo com seus gemidos de dor e satisfação.
O que eles esperam de mim é justamente que eu os torne minhas fêmeas e que eu use de violência para currá-los, que eu descaracterize-os até que percam a personalidade anterior, arrancando de dentro deles esse lado feminino, submisso e que está gritando para sair, mas que precisa de alguém como eu, que tenho essa possibilidade de abstração, de pensamento ao qual Piaget descreve muito bem em sua teoria, porque o prazer não é somente o concreto, o ato em si, como sexo anal somente, mas sim serem minhas propriedades como fêmeas, usadas como tapetes ou latrina, mas sem ter o rótulo de homossexual, já que o prazer vem dessa desconstrução sem prejuízo de sua imagem na vida real.
Conclusão: QUEREM SER FÊMEAS DE UMA MULHER E EU OS PEGO COM FORÇA, E MOSTRO COMO UM MACHO PRENDE SUA FÊMEA COM VIGOR.

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